Boletim da SPP nº 221 – dezembro de 2014
GEOGRAFIA
Sealand é um principado não reconhecido pela ONU (e por nenhum estado reconhecido) localizado numa base naval inglêsa no Mar do Norte e abandonada após a Segunda Guerra Mundial, a 6 milhas (cerca de 11 quilometros) da costa de Sufolk, Inglaterra. O único acesso à base é feito por helicópteros, já que o mar revolto impede a aproximação de navios.
Antes chamada de Rough Towers, a base foi uma defesa marítima contra ataques alemães, consistindo em duas grandes torres com capacidade para 200 soldados, desativada assim que a guerra acabou.
HISTÓRIA
A instalação foi ocupada em 1965 (há relatos de ter sido em 1967) pelo ex-major britânico
Paddy Roy Bates: seus associados e familiares afirmam que é um estado independente e soberano. Comentaristas externos geralmente classificam Sealand como uma micronação ao invés de um estado não reconhecido. Roy Bates era um excêntrico que ocupou a base navegando em seu barco frigorífico e instalou alí uma rádio pirata (Rádio Essex), sabendo-se protegido, já que a base estava fora do alcance das águas territoriais britânicas (até 3 milhas da costa), portanto, em águas internacionais.
Em 1987 o Reino Unido declarou como águas territoriais o entorno de nove milhas de sua costa, englobando Seland. Em 1990-91 o Reino Unido apresentou evidencias em um tribunal administrativo norte-americano, que considerou que o principado jamais existiu. A família Bates não contestou, afirmando que norte americanos não tem jurisdição para determinar a legitimidade de outros estados.
Embora tenha sido descrito como menor nação do mundo, Sealand não está oficialmente reconhecido como um Estado soberano por nenhuma nação. Seu “proprietário” Roy Bates afirma que é de fato reconhecida pela Alemanha (foi visitado por um embaixador) e pelo Reino Unido (depois de um tribunal Inglês determinou que não têm jurisdição sobre Sealand).
O governo britânico já pensou em retomar a base, no entanto ela é considerada como moradia de uma família britânica, portanto propriedade privada, além de não ter efeito positivo sobre a imagem do país.
Tecnicamente falando, Sealand é um país sem território real. O “país” emitiu passaportes e tem operado como uma bandeira do estado de conveniência, além de deter o recorde mundial do Guinness para “a menor área para reivindicar a condição de nação”.
Sealand não é um membro da União Postal Universal, pois o seu endereço para o interior é uma caixa postal no Reino Unido, portanto os selos de Sealand devem ser considerados como cinderelas.
Em 1974 Roy Bates, autoproclamado Príncipe de Sealand, criou uma constituição, um hino e uma bandeira, cunhando moedas de prata e imprimindo selos para correspondências.

Em 1978 um grupo de empresários alemães e holandeses, liderados pelo primeiro ministro de Sealand, Alexander G.Achenbach, na ausência de Roy Bates, encenou uma invasão, inclusive sequestrando seu filho e tornando todos os moradores seus reféns. Roy Bates conseguiu recuperar seu “país” prendendo e expulsando os invasores, utilizando-se de um helicóptero com armamentos. Os invasores foram
considerados prisioneiros de guerra e repatriados. No entanto um advogado alemão portador do passaporte de Seland foi considerado traidor. A sua libertação exigiu a presença de um embaixador alemão no principado, já que a Inglaterra não pode interferir na negociação.
Em 1999 o príncipe Michael, sucedendo seu pai Roy Bates que tinha idade avançada e problemas de saúde decidiu colocar o “país” à venda em 2007, até agora sem compradores (há uma tentativa do Pirate Bay, site de pirataria, comprar para instalar lá os seus servidores, ainda não concretizada).
Em 2008 o “território” sofreu um grande incêndio, mas preservando os geradores de energia, sendo novamente reconstruido.
ECONOMIA
A economia do principado é baseada na emissão de passaportes, venda de títulos de nobreza, selos de correio, moedas, e-mails, direitos de posse de “pedaços do território”, brindes e lembranças, além do turismo local. Os habitantes moram em instalações de aço, sujeitos ao barulho de geradores durante todo o tempo. O acesso é feito de helicóptero e visitas com hospedagem podem ser marcadas para turismo.
Curiosamente Sealand mantém um time de futebol.
Roy Bates faleceu em 9 de outubro de 2012 aos 91 anos. Apesar de não ser considerado um estado pela ONU, nem estar vinculado à UPU, os selos e envelopes de Sealand são disputados como curiosidades ou mesmo preciosidades. Uma busca simplificada no eBay apresentou 56 resultados, enquanto no Delcampe cerca de 80, incluindo envelopes circulados, selos e blocos.

Bibliografia:
http://www.sealandgov.org/
http://www.sealandgov.org/shop.html#Stamps
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1411897-5602,00.html
http://rainbowstampsandcoins.blogspot.com.br/2011/04/microstates-01-principality-of-sealand.html
http://micronations.wikia.com/wiki/Sealand
Guinnes Book
Publicado na Revista Opinias em março/2015
http://opinias2014.blogspot.com.br/2015/03/sealand-o-menor-pais-do-mundo.html
No sábado 17 de maio, o filatelista Dr. Roberto Antonio Aniche promoveu uma palestra sobre a coleção “Escravidão no Brasil” explicando este período da história do Brasil nos seus aspectos políticos, sociais e econômicos, com boa afluência de visitantes, incluindo membros da SPP e do Clube Filatélico de Suzano com grande repercussão sobre o delicado tema.
A Exposição no Museu Municipal de Itaquaquecetuba foi visitada por aproximadamente 1.100 pessoas, entre público, estudantes e professores. Nesta última categoria a Exposição teve a presença de cerca de 100 professores nas oficinas de filatelia, adquirindo conhecimentos de forma pedagógica para levar até as salas de aula a importância do colecionismo na educação dos jovens.
A conversa flui agradável e não poderia ser diferente. Todos, na SPP deixam de fora os problemas cotidianos para entrar num universo mágico de descontração e fraternidade. O churrasco, como sempre, estava insuperável. O mestre Miguel, especialista na arte, fez o melhor que pode. A cada evento ele se supera, dono de um enorme bom humor.
O Pássaro Dodô, também chamado de Dronte (Raphus cucullatus) foi uma ave não-voadora extinta das Ilhas Maurícias, uma das ilhas Mascarenhas na costa leste da África, perto de Madagascar, no Oceano Índico. A ave mais próxima geneticamente foi a também extinta solitário-de-rodrigues, também da subfamília Raphidae da família das pombas; sendo que a mais semelhante ainda viva é o pombo-de-nicobar.
habitat tenha sido as florestas costeiras nas áreas mais secas das Ilhas Maurícias. As pedras da moela do Dodô eram de basalto (segundo alguns textos) e não existiam no local onde tinham sido desenterrados os ossos do dodó, mas a milhas de distância. Essa pedra ia crescendo á medida que crescia a moela, até atingir proporções do tamanho de um ovo de galinha. A pedra da moela dos dodós era a preferida para amolar facas!
relativa inexistência de predadores nas Ilhas Maurícias.
A extinção do Dodô em apenas cerca de um século após seu descobrimento chamou a atenção para o problema previamente desconhecido da humanidade envolvendo o desaparecimento por completo de diversas espécies.
seu gosto. Embora muitos escritos posteriores digam que a carne era ruim, os primeiros jornais apenas diziam que a carne era dura, mas boa, embora não tão boa como a dos pombos, abundantemente disponíveis. O nome walgvogel foi usado pela primeira vez na revista do vice-almirante Wybrand van Warwijck que visitou a ilha em 1598 e denominou-a Maurícia.
tenham mencionado a ave. De acordo com o Microsoft Encarta e o Chambers Dictionary of Etymology, Dodo seria derivado do português arcaico doudo (atualmente doido). Também há textos afirmando que o nome foi uma aproximação onomatopaica do som que elas produziam, um piado de duas notas, que soava como “doo-doo”.

SHEMP HOWARD (Samuel Horwitz, 1895-1955) Shemp trabalhou com seu irmão Moe em vários shows amadores de vaudeville até 1922 quando Ted Healy o convidou para participar de seu show, juntamente com Moe. Em 1930 Larry juntou-se a Moe, Shemp e Ted Healy. Em 1930, filmaram “Soup to Nuts”. Healy saiu da JJ Shubert Broadway, deixando Moe e Larry sozinhos. Shemp decidiu permanecer com show aparecendo em filmes da RKO, da MGM, e da Monogram. Nos anos 1940 apareceu em numerosos filmes da Universal. Depois que Curly deixou o grupo por causa de sua doença, Shemp tornou-se um dos Três Patetas. Shemp fez 77 curta-metragens com os patetas e também um filme sobre a corrida do ouro chamado “Gold Raiders” (1951).
-no por Joe Besser. Seus pais eram judeus ortodoxos e imigraram da Polônia em 1895 para os EUA. Em 1928 se estabeleu como um comediante solo.
JOE DERITA, CURLY JOE (Joseph Wardell, 1909-1993) Joe era único dos Patetas a vir de uma família do show bizz. Joe entrou para o show business aos sete anos de idade. A estréia de Joe no cinema foi em “The Doughgirls” em 1944 para a Warner. Fêz diversas excursões com Bing Crosby para entreter recrutas na Inglaterra e na França. Em 1958 o departamento de curta-metragens da Columbia fechou e os Três Patetas tiveram seu contrato rescindido. Joe Besser não quis viajar pelo país com o show e Moe e Larry necessitaram de um novo pateta. Joe DeRita foi convidado a juntar-se a eles e foi nessa época que os patetas fundaram a Comedy III Productions, Inc., uma companhia que até hoje têm os direitos dos filmes dos Três Patetas . Joe DeRita morreu em 3 de julho de 1993 no Motion Picture Hospital in Los Angeles. Ele foi o último Pateta.
Vejamos, em julho de 1965 o Correio emitiu um selo comemorativo e uma folhinha filatélica em homenagem ao 1º Jamboree Panamericano de Escotismo no Rio de Janeiro.
Cerca de 250.000 pombos-correios foram utilizados durante a Segunda Guerra Mundial, em particular para transmitir informações entre o continente ocupado e a Inglaterra.

Roberto Antonio Aniche
Roberto Antonio Aniche
