CARTA BOMBA, UMA PEÇA FILATÉLICA?
Talvez seja a única coleção mantida apenas por organismos de segurança nacional de várias nações, que infelizmente existe a um custo muito, muito alto, de vidas. O artigo escrito não se trata de filatelia na acepção correta da palavra, mas de cartas que tem um destinatário único, que levam uma mensagem que explode ao ser exposta, deixando uma marca em quem a abre.
A HISTÓRIA
Segundo o investigador Salvador Bofarull, filatelista espanhol, os ataques com cartas já tem cerca de dois séculos de história. A primeira carta bomba foi entregue ao capitão geral da Galícia, Nazário de Eguia y Saez de Buruaga em 1829, resultando na amputação de sua mão direita. Somente em 1873 que se descobriu que o fabricante da bomba foi um farmacêutico liberal chamado Chao, com pólvora e vidro moído.
Outros historiadores atribuem a fabricação da primeira carta bomba a um sueco chamado Martin Eckenberg, que se suicidou em 1910 quando estava preso.
Segundo Bofarull, os israelenses foram experts em enviar cartas bombas com apoio do governo, para criminosos de guerra nazistas localizados nos Estados Unidos, mas suspenderam o envio após o governo norte americano exigiu que encerrassem este tipo de atentado. Em 1947 uma organização sionista enviou uma carta bomba ao presidente Harry Truman por achar que seu apoio para a criação do Estado de Israel não era suficiente.
Na década de 1970 a investigação de Bofarull indica que os palestinos enviaram muitas cartas bomba contra israelenses ocupantes de cargos importantes na Europa. Bofarull escreveu o artigo “Un correo Letal: La Carta Bomba” , publicado no “Cuadernos de Revista Filatélica nº 8”.
COMO FUNCIONA UMA CARTA BOMBA
Atualmente as cartas bomba são produzidas com explosivos plásticos adaptados ao envelope, sendo ativados por um detonador que fica em um, nos quatro cantos do envelope. O explosivo plástico pode ser moldado para ficar fino como uma lâmina e no formato do envelope.
A detonação da carta bomba pode ser feita por um detonador interno, eletronicamente até por meio do toque do telefone, por controle remoto, ou por interromper um circuito elétrico preparado dentro do envelope.
A MENSAGEM
Explosivos de pequeno alcance, que causem lesões na face, no olho, nas mãos ou braços servem para conseguir alguma coisa mediante ameaça real. Podem ser ameaçados ou sofrerem extorsão, políticos, empresários, dirigentes de empresas, por terroristas ou pessoas atuantes no narcotráfico. Estas cartas podem durar até dez anos sem explodir, segundo especialistas no assunto.
COMO IDENTIFICAR UMA CARTA BOMBA
As cartas bombas e os pacotes explosivos são usados extensamente com a finalidade de atacar uma organização ou indivíduo. Embora não haja nenhum padrão para carta bomba, determinadas características comuns poderão ajudar a identificar uma carta suspeita, por exemplo:
• Embalada de modo estranho
• Pacote danificado, com metais visíveis
• Cheiro de perfume
• Odores fortes tais como amêndoas, produtos químicos ou petróleo
• Distribuição desigual de peso
• Furos pequenos ou cortes, nas extremidades de abertura
• Endereço mal escrito ou datilografado com erros (nem sempre)
• Embrulhado excessivamente
• Fiação visível ou em relevo
• Manchas e marcas de dedos gordurosos
• Excesso de carimbos e selos, mais do que o necessário para o peso
• Conteúdo duro e volumoso
PROCEDIMENTOS AO SUSPEITAR DE UMA CARTA BOMBA
• Nunca tente abrir um envelope suspeito
• Ponha o pacote suspeito afastado das áeras de acesso, se possível
• Evacue a área e chame o esquadrão especializado da polícia
• Não confine o pacote suspeito, nem o coloque na água.
Ao receber uma correspondência em sua casa não se preocupe: segundo o jornal “O Estado do Maranhão” de 24 de junho de 2003 os Correios estão preparados com equipamentos de RX, espectometros de massa, além de detectores de metais e cartas bomba para tornar nossa vida mais segura. Em todo caso, é melhor ler e memorizar este artigo antes de atender ao carteiro…
Bibliografia
https://echenastamps.com/bibliografia-de-salvador-bofarull/
https://es.wikipedia.org/wiki/Carta_bomba
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090416145859AAUt5Iy
https://elcomercio.pe/mundo/europa/cartas-bomba-historia-peligrosas-armas-145188
https://www.minutouno.com/notas/46997-como-funcionan-y-que-mensaje-ocultan-las-cartas-bomba
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/TBR.pdf
http://imirante.com/sao-luis/noticias/2003/06/24/correios-possuem-equipamentos-para-detectar-drogas-em-correspondencia.shtml
Risco do Terrorismo com Bombas no Brasil, Vinicius Domingues Cavalcante, Universidade Federal de Juiz de Fora, 17/12/2012 do site:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/index.php option=com_content&task=view&id=1940&Itemid=68
Índice de figuras:
Fig. 1 – Carta bomba detonada
Fig. 2 – Salvador Bofarull
Fig. 3 – Capa do artigo “Un correo Letal: La Carta Bomba”, de Salvador Bofarull
Fig. 4 – Carta bomba desativada mostrando mecanismo
Fig. 5 – Carta bomba desativada
Dr.Roberto Antonio Aniche
Membro da SPP Soc.Philatélica Paulista
Membro da Sobrames Soc.Bras.Médicos Escritores
www.robertoaniche.com.br
No Brasil a palavra se tornou um direito em 1978 quando foi sancionada a Lei Federal 6538 que regula os direitos e obrigações do serviço postal no país, e que menciona a carta, o cartão postal e o cecograma entre outros objetos de postagem. O Cecograma é definido como “objeto de correspondência impresso em relevo para uso dos cegos. Em 1979, na Convenção Universal do Rio de Janeiro, ficou acordado, no artigo 17, que o Cecograma estaria isento da taxa de franquia.


Se enviarmos uma carta escrita em nosso alfabeto para um cego ele dependerá de alguém com visão normal para lê-la. Os serviços “traduzem” a carta para escrita Braille, imprimem e postam-na no correio.
Deficiência visual ou perda visual é a perda ou diminuição grave e irreversível da função visual que não é corrigível com lentes ou cirurgia e que interfere com as tarefas do dia-a-dia.
Em 2015 havia 940 milhões de pessoas em todo o mundo com algum grau de perda visual. Entre estas, havia 246 milhões com deficit de visão e 39 milhões com cegueira. A condição tem custos econômicos elevados, baseados no custo do tratamento, socialização, manutenção e na incapacidade para o trabalho.






















El Cid, nascido Rodrigo Díaz de Vivar em Burgos, Espanha em 1043 e morto em Valência a 10 de julho de 1099, guerreiro castelhano da época em que a Espanha (Hispânia) estava dividida em reinos rivais de cristãos e mouros (muçulmanos). O nome El Cid provém do mourisco Sidi, senhor e de Campeador, campeão. Sua vida e feitos se tornaram lendários sobretudo devido a uma canção de gesta (a Canción de Mio Cid) datada de 1207, um referencial para os cavaleiros da idade média.
muçulmano. Aliás, é também essa fonte alternativa que, ao mencionar seu casamento com Jimena (ou Ximena), filha do Conde de Oviedo, ocorrido pouco antes do exílio, diz, maliciosamente que a dama era mais velha do que ele, e muito feia porém tinha um patrimônio invejável (diferente do épico cinematográfico estrelado por Charlton Heston e Sophia Loren).


Antônio Álvares da Silva, Frei Orlando nasceu em Morada Nova de Minas a 13 de fevereiro de 1913 e faleceu, em Bombiana, Itália, 20 de fevereiro de 1945).
Em 22 de Agosto de 1942, Getúlio Vargas, assina um decreto presidencial em que o Brasil reconhece a existência de um estado de beligerância. A declaração, foi transmitida pela rádio brasileira às 20:00 desse mesmo dia, implicando que o Brasil deixava de ser um país neutro, e que embora decidisse não atacar a Alemanha, estava livre para apoiar os aliados.
A Força Expedicionária Brasileira, FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens responsável pela participação brasileira ao lado dos Aliados na Campanha da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída principalmente por uma divisão de infantaria, historicamente é considerada o conjunto de todas as forças militares brasileiras que participaram daquela campanha. Adotou como lema “A cobra está fumando”, em alusão ao que se dizia à época que seria “Mais fácil uma cobra fumar cachimbo do que o Brasil participar da guerra na Europa”.
Recebeu ainda, pós-mortem, as condecorações com a Medalha Sangue do Brasil e a Medalha de Campanha, atestando a coragem e bravura com que desempenhou seu trabalho na FEB, além de uma placa em homenagem ao Frei Orlando, em Bombiana, Italia.


O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a “Dama da Morte”, atualmente relacionada a La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada – e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.
seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos mortos, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar. Segundo a crença popular, nos dias 1 e 2 de novembro, os mortos têm permissão divina para visitar parentes e amigos. Por isso, as pessoas enfeitam suas casas com flores, velas e incensos, e preparam as comidas preferidas dos que já partiram. As pessoas fazem máscaras de caveira, vestem roupas com esqueletos pintados ou se fantasiam de morte.




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